sábado, janeiro 26, 2013

POEMA A UM ZÉ MANÉ


Ao zé mané que se afeiçoou a mim
De um jeito esquisito, assim assim,
Dedico estes versos, para por fim.

Não me leves a mal, ó xibungo,
Em teu cangote, eu que não fungo
- e não me venhas com resmungo!

Meu gosto é outro, ao teu contrário.
Respeito quem sai do armário,
Mas não caio em conto do vigário

(De quem falo preservo o nome
Pois tem assinatura de homem
E pelos no coração, é lobisomem)

Agora entendo tua alma amarga
E por que é pesada a tua carga:
É esse fantasma, que não te larga.

Se a vida monótona lhe causa zanga,
Parte para outra, solta a franga,
E vê se me esquece, velha baranga!


***
(Outro poema-chiste, também publicado originalmente no Facebook. Era para "afastar encosto", mas não adiantou. O camarada continuou "pegando no meu pé". Aconselho: melhor uma boa reza mesmo! PS.: modifiquei o título, porque alguém se sentiu retratado no poema, por mera semelhança de nomes. Espero que nenhum José Manoel venha a reclamar...)

POEMA-CHISTE


Para este poema, de minha lavra,
Procuro ansioso por uma palavra
Que bem ou mal rime com "mulher".
Olho em volta e ei-la: Tupperware!

Rogando sinceras escusas,
Despeço-me das eternas musas,
Ciente de merecer o açoite. 
A todas - e a todos -, boa noite!

(Publicado originalmente no Facebook - aqui, levemente modificado. Sou do tipo que não consegue jogar fora nada do que faz, por pior que seja...)